PREFEITO 2009-2012 - Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva

31/12/2012 11:50

PERFIL DO PREFEITO


Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva nasceu em Macapá, capital do Estado do Amapá, no dia 22 de junho de 1966. Cresceu na colônia agrícola do Matapi, em Porto Grande, onde permaneceu até os 12 anos de idade, uma época de muitas dificuldades financeiras para a família, mas que permaneceu unida e fiel a princípios como a honestidade e a decência.

Depois se mudou para Macapá, onde iniciou seus estudos na Escola Estadual José de Anchieta, em seguida Escola Tiradentes e concluindo o ensino médio no Colégio Comercial do Amapá (CCA). Atualmente cursa Administração de Cidades.

Desde muito cedo, teve contato com o empreendedorismo, trabalhando com o pai, Raimundo Góes, em uma madeireira em Macapá. Sempre popular, entrou para a política elegendo-se vereador da Capital, em 1992, com 782 votos, sendo o mais jovem parlamentar, aos 26 anos. Logo ganhou reconhecimento por sua atuação, tanto que dois anos depois era eleito deputado estadual, com 2.407 votos.

Seu bom desempenho lhe garantiu a reeleição em 1998, com 3.863 votos. Em 2002 conseguiu seu terceiro mandato, com 5.607 votos, sendo o quarto deputado mais votado. Em 2006, o povo do Amapá concedeu novo mandato de deputado estadual, desta vez sendo o mais votado, com 10.641 votos.

Roberto Góes sempre gostou de esportes, principalmente o futebol. Apóia diversas iniciativas, do Oiapoque a Laranjal do Jari, porque acredita que o esporte é o caminho saudável e seguro para a formação de cidadãos conscientes para uma sociedade mais humanizada.

Seu perfil desportista o fez ser eleito também presidente da Federação Amapaense de Futebol, onde conseguiu diversos benefícios para o futebol do Amapá junto ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, de quem passou a gozar de grande prestígio.

Graças à confiança e ao reconhecimento do seu trabalho à frente do esporte, Roberto Góes recebeu convite de Ricardo Teixeira para chefiar a delegação da Seleção Brasileira na disputa da Copa América do Peru em 2004, quando o Brasil foi campeão ao vencer a Argentina nos pênaltis. Em 2007, a CBF fez novo convite, e Roberto Góes chefiou a delegação brasileira na Copa América da Venezuela. O Brasil conquistou o bicampeonato.

Atualmente Roberto Góes é o prefeito do município de Macapá, eleito no segundo turno da disputa de 2008, ao lado da vice Helena Guerra. Em pouco mais de um ano à frente da PMM, montou uma equipe de governo que mescla novos quadros e experientes secretários, garantindo excelentes resultados para a melhoria da qualidade de vida do povo macapaense.

REALIZAÇÕES

De maneira geral, pode-se dizer que a nova gestão municipal abriu várias frentes de trabalho desde o início de 2009, mas com os primeiros resultados alcançados, o governo elegeu cinco áreas prioritárias que receberam ações de intervenção permanente, após o choque de gestão experimentado no primeiro ano. As áreas são a saúde, a educação, infraestrutura, asfaltamento e trânsito/transporte.

Saúde – Esta é uma área considerada vital para o conjunto das políticas públicas voltadas a garantir qualidade de vida para o munícipe de Macapá. Desde o início de 2009, a PMM colocou em funcionamento dois postos 24 horas e tratou de ampliar o atendimento nos demais, com unidades sendo equipadas, reformadas ou reconstruídas, como foi o caso da Unidade de Saúde da Vila do Coração. Na zonas rural, destaque para as entregas de um moderno posto de saúde na comunidade de Tracajatuba e outro na Vila Progresso, no Arquipélago do Bailique. Esta localidade, aliás, recebeu de volta totalmente restaurada uma Ambulancha, que havia naufragado e tida como perda total. Um convênio com o Governo do Estado possibilitou a aquisição pelo município de uma aeronave monomotor, que está passando por serviços de restauração e adaptação, ganhando configuração para ser uma unidade de resgate de pacientes das regiões ribeirinhas.

Educação – O primeiro grande resultado da área da educação municipal foi criar condições para um aumento da clientela estudantil, que saiu da casa dos 26 mil para 32 mil estudantes. Com uma política “pé-no-chão” a nova gestão tratou de ampliar a capacidade das escolas mais antigas, construindo anexos ou mesmo mais salas de aula, mas também iniciando a construção de novas escolas. Uma das medidas ais impactantes foi a implantação do programa Escola Viva, que vai desde a valorização da participação de pais ou responsáveis no cotidiano escolar, passando pela qualificação dos professores e chegando ao reforço na alimentação escolar. As escolas passaram a oferecer quatro refeições diárias, desde o café da manhã e almoço para o turno matutino e lanche e jantar para o turno vespertino. Mais que isso, o programa identificou os alunos mais carentes para que pudessem receber também uma cesta de complentação alimentar nas férias, medida que beneficia 16 mil crianças.

Infraestrutura/asfaltamento – A cidade de Macapá recebeu nos últimos dois anos um conjunto de obras ou serviços públicos que melhoraram significativamente o seu visual, desde um canteiro central de uma avenida, uma rotatória que passou por intervenção paisagística até a desobstrução de canais, alargamento de vias, instalação de calçadas e meio-fio, abertura de ruas, terraplenagem de vias e o asfaltamento. Para fazer frente a uma enorme demanda histórica de falta de pavimentação, a nova gestão agiu com planejamento e interatividade. Foi assim que surgiu o programa Prefeitura Bairro a Bairro, que consistia em levar atendimentos em várias frentes e a eleição das prioridades em relação a asfaltamento. No bairro Renascer, por exemplo, havia uma demanda de 5 quilômetros de vias sem asfalto. Os moradores ajudaram a eleger as prioridades e assim os corredores do tráfego e as ruas principais ganharam asfalto. Mas a Prefeitura foi além, retomando convênios de obras paralisadas e agilizando projetos e outras providências para a liberação de recursos federais para obras estruturantes, como a recuperação da Rua Mato Grosso, a urbanização da Avenida Claudomiro de Moraes, a retomada das obras do Hospital Metropolitano, dos apartamentos da Vila do Mucajá e lançando novos projetos habitacionais, como as 954 moradias no bairro Cuba de Asfalto, no lugar onde ficava a usina da PMM. Dois problemas resolvidos em uma só decisão administrativa, pois a usina de asfalto trazia problemas ambientais com a fuligem e no seu entorno as famílias construíram moradias precárias sobre uma área de ressaca.

Transporte e trânsito – Eis uma área que recebeu atenção mais que especial da gestão municipal, diantes dos enormes gargalos verificados quando do início da gestão. Foram necessárias medidas duras para iniciar um processo de controle mais eficaz da bilhetagem eletrônica, da política tarifária, da modernização da frota e atendimento social dos portadores de necessidades especiais. Além disso, o trânsito de Macapá sofreu intervenções históricas, com a substituição de semáforos velhos e ultrapassados por equipamentos modernos e em conformidade com aquilo que as grandes cidades do país dispõem, como semáforos com lâmpadas de led, temporizadores para carros e pedestres, além da sinalização vertical e horizontal. Também foram lançados arrojados programas de metas para a instalação de abrigos para passageiros e a instalação de placas de identificação de ruas e avenidas, algo que inexplicavelmente a cidade não possuía.

Outros aspectos – A nova gestão municipal atuou firmemente no resgate da autoestima dos servidores municipais, adotando medidas de cunho administrativo e também estruturante. Já no primeiro ano de gestão, os salários foram realinhados em 8% e no segundo complementados em mais 2,04%, com algumas carreiras sendo organizadas através de planos de cargos e salários. O edifício-sede da Prefeitura de Macapá passou por obras de reformas que garantiram aos seus funcionários ambiente moderno, funcional e aprazível. Além disso, outras secretarias e departamentos foram trabaferidos para imóveis alugados para desafogar e garantir condições de habitabilidade, como as Secretarias de Educação, de Finanças e de Administração. A criação da SubPrefeitura da Zona Norte de Macapá foi outro marco importante, representando a primeira descentralização da administração. Com núcleos de quase todas as secretarias e coordenadorias para a saída Norte de Macapá, a PMM ficou mais próxima dos problemas daquela parte da cidade, considerada a mais populosa e também mais carente. Com a SubPrefeitura veio a Zeladoria Urbana, um embrião daquilo mais moderno que se tem para garantir respostas mais rápidas às demandas das comunidades. equenos reparos, obras rápidas passaram a ser executadas de pronto a partir das demandas identificadas pelos zeladores dos bairros.

Adesão popular – Logo no primeiro dia após a vitória nas urnas, o prefeito de Macapá saiu às ruas para agradecer a confiança depositada pelos eleitores que votaram em sua chapa mas também para tranqüilizar aqueles que não votaram em seu nome no sentido de que a eleição foiçaria para trás e que governaria para todos. Com as primeiras medidas após a posse, de austeridade e decisão administrativa, como na desobstrução do passeio público, da liberação das calçadas antes tomadas por ambulantes de forma desordenada, a opinião pública passou a olhar com outros olhos a gestão de Roberto Góes e Helena Guerra. Prova irrefutável desse fenômeno foi a resposta com o pagamento de tributos como o Alvará e o IPTU. Este último, por exemplo, deu um salto de pouco mais de R$ 1,4 milhão em 2008 para algo próximo a R$ 8 milhões no final de 2009. Para isso os serviços públicos foram um grande convite a continuar, mas tudo foi também impulsionado por uma campanha de incentivo a adimplência, com descontos promocionais para o pagamento em cota única e o parcelamento dos débitos anteriores. Pesquisas de opinião pública nortearam o grau de aceitação e confiança da comunidade, com picos de 84% de aceitação e uma média na casa dos 70%.